quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Brincadeiras para pais e filhos

Talvez você nunca tenha ouvido falar em brincadeiras folclóricas, mas certamente já brincou! As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.

A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.

Alguns jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:

- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) em dias de vento. Com uma linha, as crianças conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. As crianças usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).
- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.
- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelas crianças. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras para simular crianças integrantes de uma família imaginária.
- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitas crianças fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.


Devemos conversar com as crianças sobre a morte?

Bruxas, monstros e morte
A mãe de uma garotinha de quase quatro anos escreveu para contar que estava considerando a possibilidade de tirar a filha da escola. O motivo? A professora conta histórias para as crianças que tratam de morte, falam de monstros, bruxas e de todo tipo de ser imaginário. Para essa mãe, isso gera medo e angústia na filha e, por isso, ela tem pesadelos frequentes. Como nossa leitora não está sozinha nesse tipo de pensamento, vamos conversar a respeito.


Temos feito de tudo para evitar que a criança sofra, não é? Ou, pelo menos, tentamos evitar que elas tenham contato com tudo o que julgamos que pode gerar dor, ansiedade, angústia e outros sentimentos semelhantes. O tema emblemático nesse sentido é a morte. Escondemos a morte das crianças: esse não é mais um tema de conversa entre pais e filhos, elas não mais participam de velórios e funerais, evitamos que assistam a filmes ou ouçam histórias que trazem a ideia de morte à tona.

Conheço uma mãe de duas crianças pequenas que assiste a cada filme infantil antes de seus filhos para averiguar se não há cenas que assustam ou trazem a presença da morte. Ela não deixou os filhos assistirem à animação "Procurando Nemo" porque a mãe do peixinho morre e ela não achou adequado que as crianças fizessem perguntas sobre isso. Consideramos esse assunto muito pesado para elas e, por isso, procuramos poupá-las dele, como se isso fosse possível. É preciso saber que não é.

Não são as histórias com seus enredos e personagens que criam para a criança conflitos, medos e angústias e tampouco apresentam a ela o tema da morte. Essas são questões humanas e, ao contrário do que alguns pensam, os personagens fantásticos e as tramas dessas histórias ajudam a criança a encontrar caminhos para entender e superar, pelo menos temporariamente, o que sente.

A atitude chamada "politicamente correta" de transformar histórias e lendas infantis de modo a subtrair delas o que consideramos que possa fazer mal à criança ou sugerir o que consideramos "maus exemplos" não faz o menor sentido. Será que esquecemos que o que pode fazer mal a elas é o que está presente na realidade do mundo adulto, agora totalmente acessível a elas?

Não é hipócrita não mais cantar "Atirei um pau no gato", mas permitir que as crianças assistam a campeonatos de futebol em que jogadores intencionalmente se agridem para levar vantagem? Não é curioso evitar que elas ouçam histórias de bruxas que perseguem crianças, mas permitir que assistam a noticiários que mencionam assassinatos e abusos sexuais de crianças?

Que as bruxas, os duendes e os monstros, as madrastas malvadas e as crianças órfãs habitem o imaginário de nossas crianças é tudo o que podemos desejar. É que nesse mundo, diferentemente do mundo adulto, elas contam com as fadas e suas varinhas de condão, com os príncipes que salvam as princesas do sono eterno e, principalmente, com um final em que o bem vence o mal.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Que legal! Chegou o mascote da Turma do Peixe!

Chegada do nosso lindo, Mascote e inicio das suas visitas às famílias.


Comprei um peixe enorme de pelúcia, amarelo com detalhes em azul, o Linguado, do desenho da Ariel.

Trouxe o sacão de presente com o nosso mascote e passei na roda e disse que o saco surpresa tinha sido trazido por mim. Durante a exploração do saco surpresa alguns cheiraram, apertaram, acharam pesado, disseram que era chocolate, brinquedo.

Abri o saco de presente aos poucos fazendo um pouco de suspense, e as carinhas todas curiosas vibraram quando viram o nosso mascote, gritando “Que lindo! Ele é fofinho” (Matheus), Amarelo, brinquedo, Nossa que grandão!(Ana B). O mascote ganhou muitos beijos e abraços de toda a turma...

Lancei a pergunta, temos que pensar em um nome para o peixe. Já foi gritando a.. Ana B, Scott, Scott, O Matheus;amarelinho,douradinho.
                                                                             



Então o nome escolhido por aclamação foi: Douradinho! Igual o personagem central da história (Peixinhos aventureiros), que trabalhei com a turma. Na roda cada criança pode pegar e explorar o mascote. A educadora Fátima esta auxiliando em outra turma,quando veio nos falar bom,dia! Foi apresentada para o Douradinho também. Ela o achou lindooo! E o apertou bastante, rodeada pelas crianças que falavam o tempo todo. Apresentei o caderno (todo decorado com imagens de peixes) que cada família ira escrever como foi à visita da mascote na sua casa. Conversamos sobre os cuidados que cada criança deverá ter com o nosso mascote. Disseram não sujar, rasgar, molhar,

“Bryan” “puxar o rabo dele não pode né”! Cuidar com carinho (prof. Marcia).

Na saída as crianças contaram eufóricas e mostraram com alegria e entusiasmo o mascote para o familiar que vieram buscá-los.

O primeiro escolhido para levar o Douradinho por um dia, foi o Matheus, Assim no mês de Agosto o Mascote, o peixe, Douradinho irá passar um dia na casa de cada criança.

                                  


Angélica, A mamãe do Leonardo, nos presenteou com uma linda sacola, para transporta nosso peixão, para casa das crianças.

Momentos - Festa da Família 2013

"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos."
Albert Einstein


















quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PARA REFLETIR...

Medo que dá medo
Essa emoção pode surgir em qualquer momento da vida; é bom reconhecê-la desde muito cedo

Muitas mães estão com medo de que os seus filhos sintam medo. Pedem para a escola não contar determinadas histórias e para trocar a indicação do livro que o filho deve ler. Elas também não deixam que as crianças assistam a filmes que, seja qual for o motivo, provoquem medo. Basta que o filme veicule uma ideia: nem precisa conter cenas aterrorizantes.
Essa reação dos pais leva a crer que o medo é necessariamente provocado por um motivo externo à criança e que é uma emoção negativa que os pequenos não devem experimentar. Vamos pensar a esse respeito.
Primeiramente, vamos lembrar que toda criança pequena sentirá medo de algo em algum momento de sua vida. Medo do escuro, medo de perder a mãe e medo de monstro são alguns exemplos. E esses medos não serão originados necessariamente por causa de uma história, de uma situação experimentada ou de um mito. Esses elementos servirão apenas de isca para que o medo surja.
Tomemos como exemplo o medo do escuro. De fato, é na imaginação da criança que reside o que nela lhe dá medo; o escuro apenas oferece campo para que essas imagens de sua imaginação ganhem formato, concretude.
É que, no escuro e em suas sombras, a criança pode "ver" monstros se movimentando e até "ouvir" os rugidos ameaçadores dessas figuras. No ambiente iluminado, tudo volta a ser a realidade conhecida porque a imaginação deixa de ter seu pano de fundo. Os rugidos dos monstros voltam a ser os sons naturais do ambiente. E as monstruosas imagens são diluídas pela claridade.
E por que é bom a criança experimentar o medo desde cedo? Porque essa é uma emoção que pode surgir em qualquer momento da sua vida e é melhor ela aprender a reconhecê-la logo na infância para, assim, começar a desenvolver mecanismos pessoais de reação.
A criança precisa reconhecer, por exemplo, o medo que protege, ou seja, aquele que a ajudará a se desviar de situações de risco. Paralelamente, precisa reconhecer o medo exagerado que a congela, aquele que impede o movimento da vida e que exige superação.
É experimentando os mais variados medos que a criança vai perceber e aprender que alguns medos precisam ser respeitados pelo aviso de perigo que dão, enquanto outros medos exigem uma estratégia de enfrentamento que se consegue com coragem.
A coragem, portanto, nasce do medo. E quem não quer que o seu filho desenvolva tal virtude?
Por fim, é bom lembrar que, muitas vezes, a criança procura sentir medo por gostar de viver uma situação que, apesar de difícil, ela pode superar. Cito como exemplo um mito urbano que provoca medo em muitas crianças na escola: "a loira do banheiro". Para quem não a conhece, é a imagem de uma mulher que assusta as crianças quando elas vão ao banheiro.
Uma escola decidiu acabar com esse mito. Por meio de várias estratégias conseguiu convencer os alunos de que isso não existia. Alguns meses depois, as crianças construíram outro mito para que pudessem sentir o mesmo medo que experimentavam quando se viam perseguidos pela "loira do banheiro".
E quantas crianças não choram de medo depois de ouvir uma história e, no dia seguinte, pedem aos pais que a contem novamente?
Conclusão: o que pode atrapalhar a criança não é o medo que ela sente, e sim o medo que os pais sentem de que ela sinta medo. Isso porque a criança pode entender que os pais a consideram desprovida de recursos para enfrentar os medos que a vida lhe apresenta.
    Esse texto foi indicado pela professora Selma, da Turma do Panda (AGIID)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dicas Culturais

Programação Teatro SOTAC

Horários:
Sábado: 17 horas
Domingo: 11 horas e 16 horas

10 e 11 de agosto - Chapeuzinho Vermelho








17 e 18 de agosto – O Soldadinho de Chumbo







24 e 25 de agosto – Pinóquio










31 de agosto e 01 de setembro – O Mágico de Oz








Maiores informações:

e-mail: contato@sotac.com.br

Telefone: (19) 32352266

Momentos do Projeto Horta