quinta-feira, 27 de junho de 2013

Cuidado com acidentes domésticos!

Nesta época do ano, com a chegada das férias, é comum o aumento dos casos de crianças envolvidas em acidentes domésticos, por isso os pais precisam redobrar os cuidados.“Todas as faixas etárias incidem em risco para acidente e toda criança necessita de supervisão e orientação. Até os 6 anos, aproximadamente, a proteção tem que serem período integral. Mas a criança nunca deve ficar sozinha em casa. Na idade de pré-adolescente, por volta dos 11 a 12 anos, elas já têm alguma consciência de perigo e responsabilidades, mas não a ponto de administrarem os cuidados com uma casa ou outra criança menor”, afirma a neuropediatra Simone Amorim.



Nos primeiros dois anos de vida as quedas são comuns e fazem parte do desenvolvimento, pois é o período em que a criança começa a andar. “As quedas da própria altura, nesta fase, em sua grande maioria, não implicam em lesões neurológicas. Os riscos maiores estão nas quedas de trocadores, camas, beliches, escadas, colo ou brincadeiras de adultos como jogar a criança para cima e pegá-la de volta. Mas caso a criança mantenha quedas muito frequentes após os dois anos de idade caberá ao pediatra encaminhá-la para avaliação com neurologista infantil afim de afastar qualquer comprometimento neurológico”, explica.
Ela dá algumas dicas que podem ajudar os pais nos cuidados e especialmente na prevenção desses acidentes:
- Nos recém nascidos e lactentes (bebês menores de 1 ano) é preciso cuidado com o risco de sufocamento, por isso é muito importante atenção ao berço, que deve ser livre de brinquedos e almofadas. Para dormir, deve-se adotar a posição de barriga para cima e cabeceira elevada.
- Na hora do banho é importante verificar, com o dorso da mão, a temperatura da água, pois não são raros os casos de queimaduras nesse momento. Cuidado também com afogamentos, bebês podem se afogar com uma altura de 2,5 cm de água.
- Quando a criança cresce um pouquinho mais e já é capaz de engatinhar (por volta dos 9 a 10 meses) o risco aumenta, porque ela já adquiriu certa independência, mas não possui a menor noção de perigo. Os armários de cozinha, áreas de serviço e banheiros devem ser trancados, escadas devem ter portões de proteção com trancas, objetos e utensílios de vidros devem ser mantidos no alto.
- Cuidado com o andador, aquele veículo colorido com rodinhas que pode atingir uma velocidade de 1 metro/segundo, que é uma velocidade absurdamente alta para um bebê que não tem ideia de onde pode chegar e dos riscos que pode correr. Algumas pesquisam apontam uma criança acidentada para cada três que usam o andador e mais de 30% dos casos são graves, com fraturas e traumatismo craniano, em sua maioria por queda da escada.
- Quando as crianças começam a andar, tendem a querer explorar o mundo ao seu redor. Nessa hora a vigilância precisa ser redobrada. Riscos como quedas da escada, afogamentos, queimaduras, choques elétricos e ingestão de substâncias tóxicas, cáusticas ou medicamento são os mais comuns.
- É importante evitar qualquer que qualquer objeto com água fique ao alcance da criança, como baldes, bacias, banheiras, até mesmo o vaso sanitário pode apresentar perigo. Como já dito, é necessário um mínimo volume de água para que aconteça um acidente fatal. Piscinas devem ter grade de proteção de no mínimo 1,5 m de altura e portões de acesso. Importante nesses casos os pais e responsáveis nunca deixarem brinquedos dentro da piscina ou banheira, pois a criança pode querer buscá-los.
- As tomadas elétricas devem ser tampadas e quinas de mesas e outros móveis protegidas.
- Nunca deixe medicamentos, produtos de limpeza e sacolas plásticas ao alcance das crianças, pelo risco de intoxicação e sufocamento/asfixia.
- Cozinha não é lugar de criança! De toda forma, alguns cuidados são importantes: os cabos das panelas devem ser direcionados para dentro do fogão, e tenha cuidado com toalhas de mesa muito longas, pois o bebê pode ter a curiosidade de puxá-las
- Uma informação muito difundida é a que diz que não se pode deixar a criança dormir depois de uma queda, mas não é bem assim. Temos que ficar atentos a sonolências excessivas, àquela criança que está dormindo além do habitual para sua rotina.
- Se houver hematomas (galo na cabeça), perda ou alteração da consciência (desmaios), sangramento nasal ou pelo ouvido, vômitos, convulsões e sonolência excessiva, é necessário encaminhar a criança ao pronto socorro, onde será examinada pelo pediatra, que tomará as condutas imediatas necessárias e posteriormente encaminhará a criança para avaliação neurológica, seja durante a internação ou após alta hospitalar.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Dica cultural - Teatro


Quando?
- Dia 22 de junho, às 17h.
- Dia 23 de junho, às 11h e às 16h.

Onde?
- Teatro Sotac, localizado à Rua Barão de Jaguara, 02 - 16 e 22, Centro, Campinas.
Telefone: (19) 32352266

Vacinação contra a Paralisia Infantil

De 08 a 21 de junho
Consulte o Posto de Vacinação mais próximo
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
A poliomielite ou paralisia infantil, como é mais conhecida é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que se manifesta de diversas formas. O quadro clássico é caracterizado por paralisia flácida de início súbito e acomete geralmente os membros inferiores. Em algumas pessoas a doença pode levar a paralisia dos músculos respiratórios e da deglutição, situação que deixa a vida do paciente ameaçada. A transmissão ocorre principalmente por contato direto entre pessoas, pelas vias fecal-oral ou oral-oral. A transmissão oral ocorre através de gotas contaminadas que saem da boca ao falar, tossir ou espirrar.
As manifestações clínicas são variáveis, desde infecções sem sintomas ou sinais até quadros de paralisia severa, levando a morte. Somente as formas paralíticas apresentam manifestações como instalação súbita da deficiência motora, acompanhada de febre, assimetria, comprometendo a musculatura dos membros e flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos na ária paralisada.
Não existe tratamento específico, o que realmente existe é a prevenção, através de vacinas. No Brasil anualmente é realizada a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Paralisia Infantil, para imunizar crianças com até 5 anos de idade, o que aumenta a cobertura contra a poliomielite. A restrição fica para aquelas que tiveram infecções agudas, febre acima de 38º, diarréia, vômito, alergia a algum componente da vacina. A vacinação é bem simples e não dói nada, basta apenas a criança tomar duas gotinhas do remédio, que já está imunizado.

Fonte: http://www.guiagratisbrasil.com/a-importancia-da-vacina-contra-a-paralisia-infantil/

FESTA DA FAMÍLIA - Nova data!


Dia 29 de junho (sábado)

Das 9h às 13h

Local: Cemei Irmã Joana Kallajian

Estamos preparando essa festa com muito carinho!
Participem!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Tem diferença entre brinquedo de menino e de menina?

A genética influencia, sim, na preferência da criança por um brinquedo, mas os seus valores também – e muito! Entenda por que você deve estimular qualquer tipo de brincadeira (sem fazer restrição por conta da cor e do tipo)






O que faz uma criança escolher entre um carrinho e uma boneca? Além da influência do ambiente e das pessoas com quem ela convive, a genética parece ter papel importante também. Pesquisadores da Universidade de Texas (Estados Unidos) colocaram um caminhão e uma boneca dentro de uma caixa com abertura frontal, usada para brincar com fantoches, na frente de 30 bebês com idades entre 3 e 8 meses. Os cientistas relataram uma predisposição natural para os meninos gostarem de brinquedos masculinos e meninas daqueles mais delicados.
Meninos e meninas possuem, de fato, diferenças no tempo do desenvolvimento de algumas áreas do cérebro que refletem no gosto que eles terão por brinquedos. As áreas do lado direito do cérebro, ligadas às questões visuais, são desenvolvidas mais precocemente nos garotos. Por isso, ele utiliza o brinquedo como ferramenta, para chacoalhar, montar, empilhar, organizar e usar conceitos lógicos. As meninas desenvolvem primeiro as áreas que envolvem linguagem e afetividade. Elas têm facilidade com relações pessoais e são atraídas por expressões faciais em bonecos.
Mas a genética não é o único determinante. Os seus valores e o ambiente em que o bebê cresce influenciam, sim (e muito!), nas escolhas que ele vai fazer. Pense rápido: o que você faria se seu filho quisesse brincar com bonecas e se sua filha pedisse de presente um carro com controle remoto? É comum e normal ficar aflito. Desde que você descobriu o sexo do bebê na gravidez, começou a ter expectativas. Se fosse uma menina, o quarto seria com tons em lilás ou rosa. Se fosse menino, ele ganharia roupas de um time de futebol e carrinhos. A indústria de brinquedos conhece esse universo e se apropria disso. As lojas estão lotadas de brinquedos em rosa-choque e azul-marinho. Por todos esses motivos, quando seu filho pede para brincar com uma boneca, ou vice-versa, você sente como se alguma coisa estivesse errada, mas não está, não. “A gente esquece que os meninos também têm bonecos de super-herói, soldados. Então, quando o menino pega uma boneca, frustra a expectativa dos pais”, diz Maria Luiza Macedo de Araújo, psicóloga e terapeuta sexual do Centro Brasileiro de Estudos da Sexualidade.

No que você acredita?

 Pensar nas mudanças pelas quais a nossa sociedade passou mostra que essa inclusão nas brincadeiras apenas acompanhou os avanços pelos quais nós todos passamos. Se há 30 anos o número de mulheres que trabalhavam era menor, agora é crescente a presença delas no mercado de trabalho. Esse aumento fez com que a distribuição de papéis dentro de casa se modificasse. Em algumas famílias, o papel de cuidador da mulher está invertido, há cada vez mais casos em que a mãe trabalha e o pai fica com os filhos. Essas mudanças chegaram às brincadeiras também. Quando a criança troca de papel, treina como lidar com relações diferentes e emoções, tanto dela mesma como das outras pessoas. É um treino de tolerância e de lidar com a diversidade. Para Mauro Muszkat, neuropsicólogo infantil da Unifesp (SP), essa “pode ser uma vantagem adaptativa”. “Estamos em uma sociedade diferente e precisamos pensar em brincar de uma forma múltipla porque os novos tempos preparam desafios com papéis diferentes nas funções sociais”, afirma.
Essa troca não influencia a sexualidade. A psicóloga Maria Luiza explica que meninos não vão assumir o papel das meninas e vice-versa. Eles vão dividir. Ela conta que durante uma viagem percebeu que um grupo de crianças, formado por meninos e meninas com aproximadamente 8 anos, brincava com soldados e barbies. Em um momento, trocaram entre si os bonecos. Os meninos continuaram brincando de luta com as barbies e as meninas continuaram brincando de historinhas. “Para eles é só um brinquedo que pode ser mais legal do que os que eles têm. Se você tem dois ou três filhos, fatalmente eles vão fazer a troca mais cedo do que a criança que é filha única. Para ela, essa experiência vai acontecer na escola. Isso é saudável e os pais devem estar preparados”, afirma.
Quando você estimula seu filho a brincar com vários tipos de brinquedos, dá a ele a chance de desenvolver habilidades que vão ser importantes para o futuro dele, incluindo até a escolha da carreira. Se uma menina se diverte com blocos, ela tem mais chance de conseguir um desempenho melhor se pensar em ser engenheira; se tiver carrinhos, vai desenvolver mais a motricidade e o pensamento espacial e pode ser uma melhor motorista, por exemplo. O menino que brinca com bonecas pode ter mais facilidade para se relacionar com outras pessoas e entender melhor as mulheres – e essa não é a maior queixa feminina?

Fontes: Lais Fontenelle Pereira, coordenadora de educação do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana; Maria Cristina Capobiano, psicóloga infantil da Unifesp (SP); Renata F. Fernandes Gomes, psicóloga e pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Violência e Relações de Gênero – Nevirg – da Unesp/Assis (SP); e Raymundo de Lima, professor da Universidade Estadual de Maringá (PR)

http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2013/03/tem-diferenca-entre-brinquedo-de-menino-e-de-menina.html

Dicas de Leitura para as Crianças

Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura:

Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo.

Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.

Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação.

Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos

Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias…

Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.

Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.

Vejam algumas dicas de leitura para os pequenos (e para os grandes também!):










Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml

Visitando a horta da escola - Turma da Coruja


Hoje visitamos a horta da escola e foi muito legal!


 
Sentimos novos aromas e sabores, manipulando folhinhas de hortelã na horta da escola...

Cuidamos das plantas...

Mexemos na terra...


Colaboramos com o outro na realização das tarefas importantes...
 
Ouvimos várias coisas sobre as plantinhas da horta...
 
Observamos, com muita curiosidade, esse canteiro cheio de ervas aromáticas.
 

Em breve, vamos saborear um delicioso chá de hortelã fresquinho, colhido em nossa horta. Que delícia!




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dicas de Inverno - SAÚDE

As temperaturas baixas do inverno, associadas à baixa umidade do ar e à alta concentração dos poluentes, formam o cenário ideal para o surgimento de doenças respiratórias.
Nesse período, a proliferação destas doenças aumenta, pois as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, como ônibus, salas de aulas, escritórios, etc., o que contribui para a disseminação das doenças, afetando principalmente crianças e idosos.

As principais doenças respiratórias são gripe, resfriado, bronquite, pneumonia, asma, rinite, sinusite e amigdalite. Essas doenças devem ser prevenidas e tratadas antes que evoluam e apresentem um quadro mais grave.

Portanto, previna-se! Aqui vão algumas dicas para evitar essas doenças:

- Beba muito líquido, mas evite bebidas geladas.

- As frutas são essenciais, principalmente as que contém vitamina C, como laranja e acerola.
- Retire o pó da mobília e limpe o chão com pano úmido, evitando o levantamento da poeira.
- Para bebês, a amamentação é indispensável, pois garante a proteção da criança.
- Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas tem a função de filtrar o ar e aquecê-lo.
- Evite o contato com a fumaça do cigarro.
- Use soro fisiológico nas regiões dos olhos e narinas. Ele lubrifica a mucosa e evita a irritação.
- Evite aglomerações de pessoas em lugares fechados e pouco arejados, principalmente se desconfiar que alguém está gripado.
- Lave as mãos constantemente para evitar que vírus e bactérias se alojem nessa região.
- Não use carpetes e cortinas no quarto de pessoas alérgicas.

É importante procurar o médico sempre que surgir algum sintoma. Não tome remédios por conta própria, pode ser perigoso para a sua saúde!



Fonte: Dr.Ayrton de Magistris, Doutor em Patofisiologia pela UNIFESP