sexta-feira, 25 de maio de 2012




 

Festival de teatro infantil do grupo Sotac em Campinas


Programação de Junho- 2012

02 e 03 – “O Gato de Botas” (Cia. Teatro de Pano)
















                                                                                  09, 10, 16 e 17 – “Os Três Porquinhos”





Rua Barão de Jaguara, 02, 16 e 22, Centro. (19) 3235-2266
Horários: sábados às 17 horas e domingos, 11 e 16 horas
Informações e reservas: (19) 3235-2266 ou (19) 8119-3052
 



Teatro Amil
Programação de Junho- 2012
O Soldadinho de Chumbo
Estreia 2 de junho
Temporada até 1o de julho - Sábados e domingos, 16h
Parque D. Pedro Shopping
Av. Guilherme Campos, 500
CEP 13087-635 - Santa Genebra
Campinas/SP
Vendas por telefone: (19) 3756 9890 / 3756 9891 e pela internet: Ingresso.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria: De terça a quinta, das 12h às 21h; sexta e sábado, das 12h às 24h; e domingo, das 12h às 20h

Meia-entrada: A meia-entrada está garantida para crianças com idade igual ou inferior a 12 (doze) anos, estudantes, pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, aposentados e professores do ensino público, com a devida documentação.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

ENTREVISTA COM CAIO FEIJÓ À REVISTA EXPOENTE
Tema: RELAÇÃO PAIS E FILHOS E PROFESSORES E ALUNOS

1 – Hoje uma das principais queixas dos pais e professores é a falta de limites das crianças e adolescentes. Reclamam que os pais deixaram de lado seu papel de educador. Por que os pais estão tão perdidos?
R - A resposta deste item está diretamente relacionada com a questão da evolução humana moderna, principalmente, informação e mercado de trabalho.
Informação: os jovens de hoje, muitas vezes são mais informados do que os pais, tem mais facilidade no manuseio da “máquina”. A internet está aí com milhões de informações e isso é relativamente novo, mas não pra quem nasceu com o teclado e o mouse nas mãos. Nós, os mais velhos, somos de um tempo em que era necessário aprender a usar a “novidade”, quanta resistência! E hoje temos resistência em assumir que é possível aprender com os filhos. Com isso quero dizer que é muito mais difícil estabelecer limites sem o “poder” que lhe concede esse direito (excluindo-se aqui, é claro, o poder da coerção), falo do poder legítimo, o poder conquistado ao longo da existência por méritos de personalidade e ajustamento.
Quanto ao segundo tópico, há pouco tempo atrás a mulher ainda exercia o papel de dona de casa, enquanto o marido era o provedor familiar. Hoje com a sua libertação profissional “não sobra ninguém em casa para educar os filhos”que acabam ficando com babás, com os avós, mais tarde no jardim de infância e depois no shopping ou no condomínio.
Invariavelmente, a solução que os pais encontram é a de atribuir à escola esse papel, e depositam seus filhos nos “melhores colégios” para serem “educados”. Coitado do professor que, além de toda carga de responsabilidade docente, tem agora, também que fazer as vezes dos pais dos seus alunos.
Com essa resposta concluo que é urgente que os pais se conscientizem da necessidade de rever seus papeis de educadores e, talvez até, se capacitarem para isso. Ser competente na educação dos filhos, exige, não só boa vontade e boa intenção, mas, também, conhecimentos científicos sobre desenvolvimento, comportamento e interação humana.
2 – Muitos pais têm medo de ser enérgicos com os filhos e acabar causando traumas. Como impor limites sem ser excessivamente autoritário?
R - Têm, antes de tudo, que conquistar o poder legítimo, para estabelecer os limites. Não faz sentido algum um pai ou uma mãe que fuma, tentar proibir o filho adolescente de fumar, ou pais obesos tentarem determinar o que é bom ou ruim para o filho, se eles mesmos não seguem essa regra, ou pais que costumam mentir e agora tentam impor castigo ao filho que contou uma mentira. É uma questão de referência familiar, ou possui ou não. Autoritarismo é sinônimo de incompetência.
3 – Qual a importância dos limites para a criança? E quais as principais conseqüências de uma educação sem limites?
R- Uma criança precisa ser conduzida, o ser humano nasce 100% dependente. A criança quer ser aceita no seu meio, no entanto essa condução não surte efeito quando ocorre somente em situações de interesse do condutor (pai ou mãe), e também não surte efeito quando modificada bruscamente: até agora os pais foram passivos e superprotetores, agora, não satisfeitos com o comportamento do filho, tentam controla-lo com ameaças. Os resultados podem ser traumáticos. É o conhecido caso da garota que, superprotegida, sempre teve tudo o que quis, os pais eram passivos. A partir de um certo momento, insatisfeitos com o comportamento da filha, os pais a proibiram de namorar. Resultado: foram mortos pelo namorado e o irmão dele sob as ordens da própria filha. Toda coerção traz subprodutos como a violência, por exemplo.
4 – Hoje é freqüente a reclamação de educadores em relação a falta de limite dos alunos. Até onde vai o papel dos pais e onde começa o da escola?
R - O estabelecimento de limites é obrigação dos pais. Uma criança que compreende o seu papel (direitos e deveres) e o papel dos outros com quem convive, não terá problemas quando for para a escola. O professor não terá dificuldades dessa natureza com esse aluno. No entanto, crianças sem limites, quando obrigadas coercitivamente a conviver em sociedade, a receber ordens e serem limitadas nas suas ações, tendem a se queixar dos professores e a não gostar de ir para a escola e de estudar.
5 – Muitos pais sabem na teoria o que fazer mas não conseguem colocá-la em prática. Por favor, dê algumas dicas de situações práticas. Por exemplo, a maioria dos pais hoje passa o dia no trabalho. Como agir no pouco tempo que têm com os filhos?
R - A questão de trabalhar fora não deve ser impedimento de uma educação qualificada. A qualidade da relação pais-filhos é muito, mas, muito mais importante do que a quantidade dessa relação. É mais provável um bom resultado no caso de uma mãe que trabalha fora e quando chega em casa oferece alguns momentos de  atenção e afeto ao filho (de qualquer idade), demonstrando real interesse pelas questões do dia dele, dialogando, ou seja (ouvindo muito também), propondo opções de soluções para as dificuldades, do que uma mãe que passa o dia inteiro em casa com o filho gritando com ele: sai daqui menino! Não faça isso, não faça aquilo! Vou te bater!
6– No seu livro você fala dos erros mais comuns cometidos pelos pais. Quais são eles e como evitá-los?
R - O maior dos erros (classe média e alta), é a superproteção, ou seja: fazer pelo filho o que ele poderia fazer sozinho. Cria-se filhos dependentes com esse método e, quando não tiverem os pais por perto para fazer por eles, sofrerão as conseqüências que a vida (e essa é cruel), proporciona.
Sugiro bom senso para a busca do equilíbrio entre a superproteção e a proteção necessária que os pais devem dar aos filhos, como a questão dos valores “Liberdade X Responsabilidade”. Quando os filhos aprenderem que liberdade é conseqüência da sua própria responsabilidade, os pais terão demonstrado competência na educação.
Outros erros como coerção, agressão e rejeição, são mais facilmente compreendidos, bem como as conseqüências que causam.

7 –Como repreender as famosas pirraças no supermercado? O que fazer quando o filho passa a tarde inteira na frente da TV? Fazer com que arrumem o quarto? - Como colocar limites nas diferentes faixas etárias. Exemplo: de 0 a 3 anos; 4 a 7; adolescência.....
R - Infelizmente não é a minha proposta a oferta de soluções prontas para as várias situações que possam ocorrer (infelizmente porque os livros de auto ajuda vendem muuuuuuuuuito mais). Recentemente um jornalista escreveu numa matéria o seguinte texto:  muitos pais não encontrarão no livro de Caio Feijó (Pais Competentes, Filhos Brilhantes) o que gostariam de ver, mas, com certeza, encontrarão o que precisam ver”.

No livro são apresentadas algumas teorias do aprendizado que explicam quase que a totalidade dos comportamentos humanos. São apresentados, também, os possíveis métodos de extinção de comportamentos indesejados.

Não podemos perder o foco de que o livro é cientificamente fundamentado e se propõe a capacitar pais e professores a educar filhos e alunos, ou seja: pode ser visto como um instrumento de capacitação na busca da competência, e oferece também, e aí sim é resultado de pesquisas e de experiências, os sete princípios fundamentais para prevenir ou corrigir erros de educação.

Livro sugerido:
“Pais competentes, filhos brilhantes”
Autor: Caio Feijó - Editora: Novo Século


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cuidado ao falar (texto de Rosely Sayão)

Texto: Rosely Sayão
“Os ouvidos não têm pálpebras, por isso não podemos nos proteger dos barulhos que não queremos ouvir.” Essa frase, dita por uma professora de música em uma reunião de pais, me fez pensar muito na vida das crianças na atualidade.
Você já observou uma delas assistindo a um filme? Quando surge uma cena que ela não quer ver, fecha os olhos. Até adultos fazem isso. As pálpebras são uma espécie de proteção do sentido da visão: acionadas intencionalmente, nos protegem de visões que nos causam asco, medo ou repulsa, por exemplo. Desde cedo, a criança aprende a usar esse recurso.
Já do que se fala em seu entorno as crianças não podem se proteger. Hoje, os adultos não têm tomado muito cuidado quando conversam entre si perto de crianças e isso acontece por vários motivos. Um dos principais é que a presença da criança no mundo adulto foi quase naturalizada. De modo geral, não consideramos mais nocivo que ela participe de acontecimentos próprios da vida adulta. Para não sonegar informações que ela solicita ou que acreditamos que ela deva ter, lhe dizemos quase tudo.
O segundo motivo é que nós, adultos, estamos muito centrados em nossas próprias vidas.Quando queremos desabafar, tecer comentários diversos, contar segredos, tecer julgamentos de pessoas próximas ou com as quais mantemos relações impessoais, fazemos isso sem antes observar se há crianças por perto que estariam expostas ao que dizemos.
E, além de a criança absorver tudo sem ter maturidade suficiente para dar um sentido apropriado ao que ouve, ela fica sempre pronta a expressar o que ouviu, a qualquer hora e na frente de qualquer um, já que não é capaz de guardar segredos -o que coloca seus pais em situações constrangedoras.
Uma mãe me contou que, ao entrar no elevador com a filha de cinco anos, encontrou-se com uma vizinha. De pronto, a menina disse em alto e bom som: “Mãe, é dessa mulher que você não gosta?” Nem é preciso dizer o clima que se instalou entre as duas, que convivem no mesmo prédio.
Em uma escola de educação infantil, a professora acabara de contar uma história que falava em pesadelos e sonhos. Uma criança disse que a mãe sempre tinha pesadelos porque gemia à noite e, na sequência, outras crianças comentaram o mesmo a respeito dos pais.
Nossa preocupação deve ser com o que a criança ouve e passa a fazer parte de sua formação ou deformação, em alguns casos moral, tanto quanto com aquilo a que ela dá um sentido que interfere radicalmente em sua vida psíquica e emocional. Um garoto de nove anos entrou em estado de apatia porque ouviu seus pais tratarem de sua transferência de escola. A mãe disse que talvez fosse melhor uma escola mais fácil porque ele não era tão inteligente quanto o irmão mais velho.
Já que não conseguimos controlar tudo o que a criança ouve, podemos ao menos poupá-la dos ruídos indesejáveis a ela. Para tanto, precisamos ser mais cuidadosos na presença dos mais novos.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Turmas 2012

Todo ano, as turmas escolhem um nome com o qual se identifique para identificá-la. A partir desse nome, surgem projetos maravilhosos, que envolvem as crianças e suas famílias e promove grande aprendizado. Apresentamos aqui as TURMAS 2012!


AGIA – Turma do Patinho
Professora: Márcia
Monitoras: Ednéia, Eliane, Renata, Emilene, Rosemeire e Simone







AGIB - Turma da Joaninha
Professora: Marcela
Professora adjunta: Roseane
Monitoras: Larissa, Paula, Renata, Samuel, Stefany e Vanessa




 

AGIIA – Turma do Circo
Professora: Lucimara
Monitoras: Consuleide, Nina, Renata e Silvana





AGIIB – Turma do Coelho
Professora: Selma
Monitoras: Andréia, Marina, Marli e Simone
  








AGIIC – Turma da Arara
Professora: Priscila
Monitoras: Ednéia, Patrícia, Renata e Roselene






AGIIIA – Turma da Borboleta
Professora: Rosana












AGIIIB – Turma da Natureza
Professora: Jaira










AGIIIC – Turma das Flores
Professora: Márcia








AGIIID – Turma do Elefante
Professora: Eliana







AGIIIE – Turma do Jacaré
Professora: Roseane (até Maio/2012)
                 Lúcia (a partir de Maio/2012)










AGIIIF – Turma do Leão
Professora: Cláudia